Como cuidar do fluxo de caixa condominial e manter a saúde financeira do seu condomínio
Uma boa gestão financeira é essencial para manter e valorizar um condomínio. Para a correta gestão e utilização dos recursos arrecadados, a empresa deve controlar os recursos que entram e saem de sua conta e manter registros das movimentações financeiras do presente e daquelas a serem realizadas ou recebidas no futuro próximo. Conceitos do mundo das finanças, como fluxo de caixa, podem ser usados.
Isso dá ao administrador uma visão global da situação financeira. Se você conhece as contas que precisam ser pagas e o dinheiro que deve chegar em breve, é possível ver o saldo disponível e saber antecipadamente se sobra dinheiro no caixa ou não. Ou seja, essa visão global permite a projeção de ações futuras e apoia a tomada de decisões.
Outra utilização do fluxo de caixa ocorre no momento da contabilização – obrigação inclusive prevista no Art.1.350 do legislador Código Civil. O registro de entradas e saídas facilita a geração de relatórios e torna a gestão de recursos mais transparente para as pessoas interessadas no uso correto e eficaz dos fundos comuns ao condomínio.
Além disso, ao controlar as entradas e saídas, a administração pode verificar se as despesas estão aumentando e se há inadimplência. Com acompanhamento regular, o fluxo de caixa permite agir mais rápido nessas situações. Dessa forma, quando o administrador judicial identifica uma taxa de condomínio que deveria ter sido recebida, mas não foi paga, pode sinalizar ao devedor que entenda e resolva a questão imediatamente.
O que é um fluxo de caixa?
Chamamos de fluxo de caixa a movimentação do dinheiro em uma conta, caixa registradora, etc. O registro desse movimento é feito diariamente no mundo dos negócios para gerenciar o dinheiro disponível, o dinheiro usado e o dinheiro que se espera que venha dentro ou fora nos próximos dias deixe
Imagine um negócio. Em um dia, ela trata da venda (depósito) e da compra do produto (retirada). Durante o mês você também tem que pagar funcionários, despesas administrativas, etc. Além disso, tenha em mente que muitos clientes pagam suas compras com cartão de crédito, um valor que não aparece na conta da empresa por várias semanas. Todas essas movimentações formam o fluxo de caixa do período e precisam ser registradas para que o negócio possa controlar quanto gasta e quanto recebe.
Da mesma forma um condomínio – que possui conta bancária e pagamentos efetuados e recebidos – também possui fluxo de caixa. As entradas são compostas de pagamentos de taxas feitos pelos acionistas para aquele mês. As despesas são variadas e incluem salários de funcionários, contas de água e luz, custos de manutenção, etc. O dinheiro em caixa é a diferença entre o que foi recebido e o que foi gasto até o momento.
Ao longo dos dias do período – normalmente os 30 dias do mês – a posição de caixa dos condomínios muda, aumentando ou diminuindo o valor disponível. Para organizar essa movimentação no período, é necessário registrar o fluxo de caixa.
Como é feito um Fluxo de Caixa Condominial?
O fluxo de caixa pode ser feito de forma manual, normalmente quando o responsável é o síndico, via planilha (não recomendado) ou software.
Quando o condomínio conta com uma administradora de condomínios qualificada, o trabalho é realizado através de um aplicativo específico, que de forma simplificada vai cuidar de todos os balanços.
Fluxo de caixa condominial, para que serve?
Organização, controle, transparência, provisão, previsão… O fluxo de caixa facilita o surgimento dessas características na gestão de um condomínio.
Isso dá ao administrador uma visão global da situação financeira. Se você conhece as contas que precisam ser pagas e o dinheiro que deve chegar em breve, é possível ver o saldo disponível e saber antecipadamente se sobra dinheiro no caixa ou não. Ou seja, essa visão global permite planejar ações futuras e subsidia a tomada de decisões.
Outra utilização do fluxo de caixa ocorre no momento da contabilização – obrigação inclusive prevista no Art.1.350 do Código Civil. O registro de entradas e saídas facilita a geração de relatórios e torna a gestão de recursos mais transparente para as pessoas interessadas no uso correto e eficaz dos fundos comuns ao condomínio.
Além disso, ao controlar as entradas e saídas, a administração pode verificar se as despesas estão aumentando e se há inadimplência. Com acompanhamento regular, o fluxo de caixa permite agir mais rápido nessas situações. Dessa forma, quando o administrador judicial identifica uma taxa de condomínio que deveria ter sido recebida, mas não foi paga, pode sinalizar ao devedor que entenda e resolva a questão imediatamente.
Manter o Fluxo de Caixa do condomínio saudável em ordem é uma tarefa de extrema importância.
Se o condomínio tem muita inadimplência a tarefa fica muito difícil, mas a administradora de condomínios pode propor uma saída bastante conveniente e para estes casos: utilizar uma Garantidora de Crédito para condomínios.
O que é uma Garantidora?
É uma empresa que, um dia após a data de vencimento, efetua a liquidação de total da renda condominial, mesmo que os moradores não tenham pago suas taxas. Ou seja, ela vai garantir toda receita do condomínio.
Desta forma, o síndico evita que a cobrança dos valores excedentes recaia sobre os adimplentes e a associação condominial volta a ter um valor fixo para administrar o negócio, podendo assim atender a previsão orçamentária de pagamentos, planejamento e programação de obras em benefício dos os moradores.
A garantidora fica responsável pela cobrança dos juros de mora dos condôminos que não puderem pagar.
É quais são os benefícios de se contratar uma empresa garantidora ?
Para o condomínio que possui esse tipo de serviço, o principal benefício é saber que independente do pagamento feito pelos condôminos, todas as despesas do condomínio serão pagas pontualmente.
A cobrança, que sempre um assunto delicado para qualquer administrador da insolvência, é responsabilidade da empresa garantidora, a fim de evitar divergências de natureza pessoal.
Esse tipo de serviço dá mais segurança ao locador, pois elimina os problemas decorrentes da cobrança dentro do condomínio e evita situações constrangedoras para ambas as partes.
Com a garantia de que as taxas condominiais serão pagas integralmente, o síndico pode garantir o funcionamento normal do condomínio e até mesmo programar obras sem afetar o fundo de reserva.
Para o morador, a presença de uma empresa fiadora para zelar pelas Cobranças atendidas pela empresa garante consistência no pagamento das taxas de condomínio. Porque o acionista adimplente não tem que arcar com os custos do acionista inadimplente.
Dessa forma, a preservação das áreas comuns, tão importante para os moradores, é mantida mesmo que a situação financeira seja fragilizada pela inadimplência.