Existe a possibilidade de que durante a votação para síndico em um condomínio, nenhum dos condôminos opte por ocupar o cargo. Neste caso, a comunidade precisa achar e contratar um síndico profissional, alguém para exercer o cargo no condomínio, porém, sem ser um morador.
Mas, afinal, como trabalha, o que é e como achar um síndico profissional?
Em curtas palavras, o síndico profissional administra o condomínio como se fosse um condômino, entretanto, não mora no local como seria de praxe. Isso gera uma série de vantagens e, a imparcialidade nas tomadas de decisões pelo condomínio, é a maior dela.
O tempo do contrato de um síndico profissional é de dois anos, podendo ser renovado após o término deste período.
Suas responsabilidades são as mesmas de qualquer síndico, agendar e conduzir as assembleias, representar de forma jurídica o condomínio, organizar os gastos e receitas do condomínio e as pautas de interesse geral dos moradores.
Além do mais, algo que difere um síndico convencional do profissional – além do investimento que existe nesta profissão, já que é alguém especializado na gestão de um condomínio e, logicamente, vai ser mais eficiente – é justamente a imparcialidade, visto que ele não tem nenhuma conexão emocional com os moradores, algo que poderia atrapalhar uma boa gestão.
Vantagens de se contratar um síndico profissional:
Experiência
Praticidade e objetividade
Eficiência
Imparcialidade
Evita desgaste na convivência entre moradores
Como contratar?
Desta forma, existem diversos modos de se contratar um síndico profissional. Seja através de indicação da administradora do seu condomínio, ou procurando em sites hospedados na internet, que oferecem opções de profissionais a serem contratados.
Entreviste o síndico profissional como se fosse um novo funcionário, solicite outras referências e converse com os moradores de outros condomínios gerenciados por ele.
Então, resumidamente, o síndico profissional nada mais é do que alguém de fora do condomínio que, por falta de condôminos interessados no cargo, exerce a função do sindicato, realizando todo o trabalho normal de um síndico.
Síndico x Administrador de Condomínio: quem faz o que? Entenda as atribuições e responsabilidades de cada um.
Uma questão que acaba pairando na cabeça dos moradores de condomínio é a diferença entre o síndico e um administrador de condomínio, já que ambos os termos acabam soando similares. Afinal, o síndico não seria o administrador do condomínio, de certa forma? Entretanto, os dois cargos têm funções diferentes e que precisam ser destrinchadas, para melhor compreensão de condôminos em um geral.
Em primeiro lugar, torna-se importante distinguir e entender o papel de um síndico.
Síndico
O síndico – além de garantir a boa convivência e bem estar dos condôminos – tem como principal objetivo cumprir o papel jurídico do condomínio.
Sendo assim, responde legalmente pelo mesmo, representando-o como um todo.
Ainda, o síndico cumpre o papel de convocar e guiar as Assembleias Ordinárias do condomínio, respondendo e trazendo pautas de interesse geral de todos os condôminos e, consequentemente, realizando-as.
Desta forma é possível concluir que, em poucas palavras, o síndico é totalmente responsável pela parte jurídica do condomínio, manutenções e realizar as assembleias.
Portanto, o que faz um administrador de condomínios? A resposta é mais simples do que parece. Em curtas palavras, presta uma assessoria e apoio ao síndico, ajudando na administração do condomínio.
No mais, entre os papéis de uma administradora de condomínio estão a gestão dos Recursos Humanos do condomínio, gestão das inadimplências, organizar as receitas e despesas do condomínio para serem apresentados na assembleia e até mesmo são responsáveis pela administração e contratação de empresas terceiras para limpeza e portaria.
No caso da Consilius, por exemplo, disponibilizamos toda uma estrutura de software e aplicativos para uma melhor gestão e comunicação do condomínio, além da segurança de ter um CRA, o que pode evitar problemas futuros relacionados ao condomínio.
Síndico Profissional
No âmbito de síndicos existe, também, um terceiro papel: os síndicos profissionais. Estes assumem o papel de síndico sendo remunerados para tal e, ocorre, quando nenhum dos condôminos quer exercer tal papel. Diferente da administradora de condomínios, o síndico profissional apenas exerce a função de sindicato de forma remunerada, empenhando o papel que um condômino teria, ainda podendo ter a assistência de uma administradora.
Em suma, um administrador de condomínios oferece suporte para o síndico, principalmente em questões administrativas mais complicadas e que, muitas das vezes, pode não ser atendida por um síndico que não exerce o sindicato como profissão, diferente dos síndicos profissionais. Mesmo assim, é de importante que ambas as funções estejam presentes na gestão de um condomínio.
Siga estas dicas para síndicos de 1ª viagem e sua gestão será a melhor da história do seu condomínio.
Inicialmente o recém chegado síndico pode se sentir perdido mas, apesar de exigir muita responsabilidade, administrar um condomínio pode ser bem tranquilo se você se planejar bem, estudar a legislação e for bem assessorado, mesmo que as condições não sejam as melhores.
Veja aqui algumas dicas básicas para você iniciar seu novo trabalho com tranquilidade.
1 – Verifique o que foi feito pelo Síndico Anterior
Analise detalhadamente a gestão do síndico anterior, benfeitorias e especialmente em relação às prestações de contas. Você pode identificar falhas e a necessidade de corrigir o valor do condomínio, caso seja necessário.
Esta análise também vai permitir à você conhecer os fornecedores e prestadores de serviços do condomínio e conhecê-los.
2 – Faça o bom e velho Planejamento
Administrar o condomínio é como administrar uma empresa, por isso existem ferramentas que podem ser utilizadas também na sua gestão.
Analise as condições gerais do condomínio e identifique os pontos fortes e pontos fracos: verifique a existência de fundos financeiros, inspecione as condições estruturais do condomínio (jardinagem, pintura, elétrica), converse com os funcionários, veja a situação de inadimplência dos condôminos, gastos com pessoal e custos fixos e outras pendências. Assim, você terá uma visão realista dos maiores problemas do seu condomínio e do melhor caminho a seguir.
3 – Conheça a Legislação Condominial
O síndico é o responsável legal pelo condomínio em sua gestão, por isso deve conhecer bem a legislação e também as convenções internas, para ter respaldo sobre suas atitudes e melhor orientar os moradores.
4 – Agende uma Reunião com sua Administradora de Condomínios (se não tem, considere contratar uma!)
As funções do síndico e da administradora de condomínios são diferentes. Se o seu condomínio já possui uma, seu trabalho com planejamento e o aprendizado sobre legislação será bem mais tranquilo e você vai poder contar com o suporte deles sempre que necessário, para tomar decisões com segurança.
No caso da Consilius, você tem a tecnologia ao seu lado, através de um Sistema de Gestão fácil e poderoso, que vai ajudar MUITO o dia a dia do síndico.
No âmbito jurídico, a principal função de uma administradora de condomínio é oferecer assessoria ao síndico, suporte jurídico em casos de inadimplência e soluções mais assertivas através da sua experiência com este mercado.
Por exemplo, em uma eventual inadimplência, caso o condomínio precise entrar com uma cobrança judicial, a administradora possui todo o know-how e pessoal necessário para agir em cima do problema sem maiores estresses antes que o problema tome maiores proporções, direcionando o assunto a um escritório jurídico especializado caso o condomínio não possua advogado próprio, ou o síndico não possua um advogado de sua confiança para direcionar o assunto.
5 – Atenção a sua Equipe
Procure conhecer os prestadores de serviços usuais do condomínio, analise os contratos, e se possível agende uma reunião com cada um deles e aproveite o conhecimento deles em relação ao seu condomínio.
Avalie novos fornecedores, sempre atento a qualidade e avaliando a experiência deles com outros síndicos em outros condomínios.
Cerque-se de pessoas de confiança para ajudá-lo nesta empreitada.
6 – Conquiste a Credibilidade dos Moradores
Seja transparente em relação as contas e a saúde financeira do condomínio, seja acessível, seja informado, estude bastante as regras e a legislação vigente. Pessoas confiam em quem demonstra confiança.
7 – Limite seus Horários
As pessoas tem bastante dificuldade com essa parte, por isso você deve dar uma atenção especial, caso contrario você terá pessoas batendo a sua porta 11h da noite.
Trabalhe com agendamentos e para assuntos urgentes determine o horários de atendimento para os condôminos, atento também aos horários das pessoas.
Hoje a tecnologia também ajuda neste quesito, os problemas do condomínio podem ser comunicados via aplicativo e, em muitos casos, resolvidos por ali mesmo.
8 – Tenha uma Atitude Profissional
Seja sempre justo e imparcial nas decisões, procurando sempre estar bem documentado, do lado da lei e com o respaldo da sua administradora de condomínios.
Apesar da responsabilidade que o síndico carrega, sua gestão pode ser bem tranquila desde que você seja transparente, justo com os moradores e bem assessorado por uma boa equipe, o que lhe dará segurança para qualquer tomada de decisão necessária para o bem do seu condomínio e para a boa convivência de todos.
Projeto prevê obrigatoriedade de denuncia de maus tratos contra animais por síndicos e administradoras de condomínio
Tramita na Câmara um Projeto de Lei que obriga os síndicos e administradores de condomínios a comunicarem às autoridades competentes casos de maus tratos contra animais ocorridos nas dependências do condomínio (área comuns ou no interior das residências).
A iniciativa visa oferecer respostas rápidas e eficientes para combater maus tratos e casos de abandono e incentivar a responsabilidade dos moradores ao adotar um pet.
A proposta recém apresentada prevê também multa de cinco salários mínimos para casos de omissão que será paga pelo condomínio e revertida em favor de entidades protetoras de animais.
É realmente necessário um registro no CRA para Administradora de Condomínios?
Você contrataria um advogado sem OAB? Ou faria uma cirurgia com um médico sem registro no CRM? E porque contratar uma administradora de condomínios sem registro no CRA (Conselho Regional de Administração)?! Continue reading
Preciso me envolver diretamente na administração do condomínio? Acompanhar as reuniões, assembleias, comissões de moradores?
Muitas pessoas que moram em condomínios ou associações de moradores*, vivem se perguntando: Por que pago tão caro mensalmente e não vejo resultados em meu condomínio? Por que a piscina vive suja? Porque eu não me sinto seguro em meu condomínio? Entre outras inúmeras perguntas, e tenho certeza que você está se perguntando agora, porque ele não falou da minha dúvida?
Como esta é a minha primeira matéria nesta coluna, gostaria de deixar algumas sugestões para que você possa começar a descobrir as respostas da maioria de suas perguntas, ou então saber “o caminho das pedras” para encontrá-las.
Estamos passando por um processo de mudanças na sociedade, as pessoas estão ficando mais atentas e ativas nas administrações públicas e privadas, vemos os grandes movimentos que vem ocorrendo no meio político, e acreditem também nos condomínios e associações.Continue reading
Dicas para quem tem animais e mora em condomínio ou apartamento
Uma situação cada vez mais comum é encontrar pet em condomínios. Isso porque os animais de estimação foram ganhando um status cada vez maior de membros da família ao longo dos últimos anos. Por sua vez, animais que vivem em condomínios muitas vezes são motivo de discórdia entre moradores, seja pela má conduta do condômino em relação ao regimento interno ou pela crença errônea de que os pets podem ser proibidos. Assim como tudo o que diz respeito a copropriedades, há direitos e deveres relacionados aos pets em condomínios. Ter um bicho de estimação é um direito de propriedade garantido pelo Artigo 1.228, do Código Civil.
Na mesma medida, condôminos também possuem obrigações que se referem aos pets em condomínios. Apesar do direito de propriedade, o respeito ao outro é indispensável. Isso quer dizer que a manutenção dos animais só pode ser questionada caso haja perigo à saúde e segurança dos moradores, além de perturbação ao sossego.Continue reading